Oi, você vem sempre aqui?Se a resposta é não e você chegou até o blog através de uma pesquisa no Google sobre amarrações, por favor, leia até o fim, este post é especialmente pra você, querido recém chegado leitor.
Feitiços para fazer com que alguém fiquei com você e amarrações são os chamados feitiços manipulativos, ou seja, eles induzem alguém a fazer algo independente de sua vontade e desrespeitando seu livre arbítrio. Sempre é necessário alguma coisa que pertença à pessoa ou alguma referencia a ela como uma fotografia, para que a energia seja direcionada corretamente.
E o que acontece?
Bom, a pessoa se sentirá atraída por você, como um magnetismo, ela não saberá o motivo do interesse repentino e se a amarração for boa, ela não se questionará quanto a isso por um bom tempo.
Mas que uma coisa fique bem clara: Nenhum feitiço, ritual, macumba ou simpatia no mundo pode fazer com que alguém ame você. Ele(a) ficará ao seu lado, mas isso não significa amor. Por este motivo sempre vemos anúncios de "trago a pessoa amada em 3 dias" e nunca "faço a pessoa te amar em 3 dias", e se você ver algum desse ultimo, fuja pras colinas, alguém quer se aproveitar de você.
Imagine-se amarrando uma pessoa a uma árvore com uma corda. A vítima não vai amar a árvore por isso, a menos que ela deseje isso, e se ela precisou ser amarrada provavelmente ela não quer isso, mas ela ficará lá até a corda afrouxar. Pois é, a corda sempre afrouxa e até arrebenta, amarrações não duram pra sempre e você teria que refazer ou fazer uma diferente de tempos em tempos.
Eu tenho um grande amigo que foi casado por 7 anos, neste período se afastou da família, dos amigos e de todas as atividades que costumava fazer antes, não foi feliz durante o casamento mas permaneceu casado, até que a esposa e o filho viajaram e ele precisou vasculhar a casa procurando um objeto, o que ele encontrou foi uma trouxinha com uma camisinha usada, uma calcinha da esposa também usada, o nome completo dele e mais algumas coisas bizarras, ele, que entende um pouco de magia, logo percebeu o que era e continuou revirando a casa, foram encontrados mais 6 feitiços, provavelmente a esposa fazia um a cada ano, ele ficou chocado (e quem não ficaria?) e nada disse a ela, apenas se livrou daquilo. Pouco tempo depois ele já não conseguia estar ao lado dela, não via sentido e percebia o quanto estava infeliz, pelas palavras dele "foi como se eu tivesse despertado de um transe". Divorcio.
Eu não conheço nenhum casal fruto de amarração que tenha durado mais que uma década. Mesmo assim, é muito tempo para que você permaneça numa relação de mentirinha.
Mas por que você precisa de um feitiço de amor? Caro leitor, se a pessoa amada não corresponde aos seus sentimentos provavelmente esta relação não é para acontecer e você pode estar impedindo que esta pessoa seja feliz e SE impedindo de estar livre para outro alguém que realmente ame você.
"_Mas e você, blogueira metida a bruxa, aposto que já fez uma macumbinha pra algum namorado e fica aí dando conselho torto!"
Pois é, eu já fiz, lá pelos meus 12 anos, um feitiço retirado de uma dessas revistas de simpatia do João Bidu, geralmente não damos importância a estas publicações e de fato a maioria delas só trás baboseiras que não funcionam, mas vez ou outra aparece um que dá certo e cai em mãos erradas (tipo uma pré-adolescente com paixonite aguda). Eu era apaixonada por este rapazinho e ele sequer me olhava e em vez de buscar consolo com minhas amiguinhas eu fui atrás dos livros de minha mãe (se você tiver filhos entre 12 e 18 anos não deixe material que ensine magia vermelha ao alcance deles) e fiz o tal feitiço, sem a menor noção do que realmente estava fazendo, bom, nada aconteceu, pelo menos não durante os DOIS ANOS seguintes. Quando eu já não estava mais interessada no rapaz eis que ele subitamente desenvolve uma atração por mim, achei estranho já que mal nos falávamos, eu nunca fui das mais bonitas da turma e sempre haviam outras garotas rondando ele, então me lembrei, mas não poderia ser, já fazia dois anos! Mas era. Lendo o diário daquela época descobri que havia feito o feitiço num sábado a tarde, dia regido por Saturno e não duvido que tenha sido entre 14h e 15h, horário regido por Saturno, e este planeta é ideal para grandes planos, coisas duradouras como compra de casa e carro, coisas a LONGO PRAZO, já que saturno gira beeeem devagar. E foi esta energia que se instalou no que eu fiz e então eu tinha que lidar com o pobre rapaz apaixonado artificialmente.
Depois deste episódio o máximo que me atrevi a fazer em relação a feitiços amorosos foi interferir em mim mesma, pequenos macetes mágicos para que você se torne mais radiante, mais atraente e mais amável, mas nada que interfira no livre arbítrio de ninguém e ISSO eu posso ensinar, se você voltar aqui depois.
Pense bem antes de amarrar alguém a você, não vale a pena viver algo que além de não ser real ainda tem um curto prazo de validade.
EDIT: FIZ UM POST ENSINANDO A FAZER UM ADOÇAMENTO PARA A PESSOA AMADA, VOCÊ PODE ACESSA-LO AQUI.
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
Origem e história do Tarot
Muito se especula acerca das origens do tarô, a maioria dos estudiosos do tema concordam que provavelmente os 22 arcanos maiores foram criados separadamente dos 56 arcanos menores.
Os jogos de cartas entraram na Europa através dos mamelucos da Pérsia, cujos jogos tinham naipes muito semelhantes aos naipes latinos, italianos e espanhóis: espadas, bastões, copas e ouros, porém sem as alegorias de significado.
Os arcanos maiores, segundo os registros mais antigos encontrados, são oriundos do norte da Itália e foram posteriormente agregados às cartas do baralho árabe, possivelmente nesta junção é que foram criados os significados para os arcanos menores, que não são aleatórios. O sentido da carta é diretamente ligado ao simbolismo do naipe, ao elemento referente a cada naipe e à numeração, sendo as cartas de Copas do elemento água, referentes ao plano emocional, Espadas, do elemento ar, ao plano mental, Ouros, do elemento terra, ao plano material e Paus, do elemento fogo, ao plano espiritual. Todas as cartas numeradas seguem uma progressão em seu significado, sendo assim, todas as cartas 1 tem sentido de início, todas as cartas 9 possuem sentido de término,
os 10 representam as resultantes do fim, o estágio pós término.
As 16 figuras dos arcanos menores – Reis, Rainhas (ou Damas), Cavaleiros e Valetes (ou Pajens), repetidos em quatro naipes — Paus, Ouros, Espadas e Copas — constituem personagens intermediários entre a abstração dos números — cartas de 1 a 10 — e os arcanos maiores com suas representações humanas e animais claramente diferenciadas entre si. As figuras ocupam, desse modo, um posto duplo no baralho: estão encadeadas à ordenação dos naipes e, ao mesmo tempo, fazem ponte com os modelos dos arcanos maiores. Embora repetidas em cada naipe, são muitas vezes consideradas como um terceiro grupo de cartas. Todas as cartas da corte representam pessoas.
Os 22 arcanos maiores, provenientes da Itália, podem ser numerados ou não, e mesmo quando numeradas as cartas não tem uma sequência facilmente compreensível, como acontece com os arcanos menores. Estes 22 arcanos representam ps aspectos que regem a vida humana e as energias que nos envolvem, como o Amor, a Morte e a Justiça, enquanto os arcanos menores representam situações.
O tarô mais antigo de que se tem notícia é o Visconto-Sforza. A casa Visconti Sforza, que governava Milão no século 15, encomendou alguns jogos de tarô a artistas da época. Como testemunho disso sobreviveram cartas de 16 baralhos diferentes, que estão entre os mais antigos já encontrados. O mais completo deles, com 74 cartas das 78 originais, é chamado Pierpont-Morgan porque 35 de suas cartas estão hoje na biblioteca-museu Pierpont Morgan, em Nova York. (As demais cartas estão em duas instituições na Itália). São editadas atualmente pelo menos duas versões desse tarô:
Visconti-Sforza Pierpont Morgan
Trata-se de uma reprodução do tarô original conservado nos museus, e mantém inclusive o mesmo tamanho (maior do que o das cartas de hoje) e o estado das cores e desenhos (já desgastados). As 4 cartas que faltavam no tarô original foram recriadas. As cartas não têm nome. Exceto por isso, o baralho tem todas as mesmas características (quanto aos naipes, figuras etc) dos tarôs “de Marselha”, que aliás se supõe terem sido baseados diretamente nos tarôs do norte da Itália.As 4 cartas que faltavam no tarô original que chegou até nós, foram recriadas: o Diabo, a Torre, o Cavaleiro de Ouros e o Três de Espadas.
Tarô Visconti-Sforza (restaurado por A. A. Atanassov)
Trata-se de uma bela e fiel restauração do baralho original, que tenta apresentar as cartas como elas devem ter sido quando novas, inclusive com abundante uso de folhas de ouro. Parecem existir apenas duas modificações: o tamanho das cartas foi reduzido para o que se usa hoje, e as cartas ganharam nome – grafado em diferentes línguas na lateral esquerda.Um dos raros pontos discutíveis dessa restauração de Atanassov é a reinvenção do
Diabo (carta inferior, à direita) num padrão iconográfico incoerente com o estilo original.
Atualmente a enorme maioria dos tarôs seguem a estrutura do tarô de Marselha ou Rider Waite, que por sua vezes seguem o padrão italiano antigo, com alterações na icnografia e divergências (mesmo que pequenas) nos significados, visto que cada tarô é uma proposta de interpretação de quem o idealizou. Há também tarôs absolutamente diferentes em termos de estrutura, icnografia, número de cartas e significado como o Petit Lenormand, que deu origem aos baralhos ciganos modernos. Alguns tarólogos se recusa a chama-los de Tarot, chamando-os apenas de baralhos divinatórios, por não serem compatíveis ao padrão italiano, eu não vejo problema nenhum em toma-los por tarô.
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